terça-feira, 1 de junho de 2010

Mosca de bar

A mosca no bar zoou
Num lampejo sóbrio
Entre a cerveja e o desejo
Perdi meu olhar no fundo do copo
Ingeri às cegas em um só gole
A saudade borbulhante
Do amor ardente...


Apaguei em divagações
Quando a noite se desfazia...

Eis o meu dilema:
Foge de mim a poesia
E me resta o poema

Forma sem essência
Copo vazio
Cabeça sem consciência

Já alto nas veredas do amanhecer
Me esmero no equilíbrio
Visão confusa, óculos caído
Tateio a luz sombria
E no último sorvo da saideira
Engoli a mosca da poesia.

Um comentário:

  1. Oi Ribamr tudo bem? Bom dia!!!! Parabéns pelo Blog. Sou Professor: Antonio Rangel Costa, orientador de TCC da UNIFAP da Cursita Lierge, no programa de formação continuada em Mídias na Eucação, UNIFAP/MEC e ela está utilizando seu Blog como referêncial, no seu trabalho de conclusão de Curso. Abraços, Rangel.

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